Trigêmeos de gravidez de quíntuplos morrem após nascimento prematuro

O casal composto por Rafaelly de Paula Morais, de 38 anos, e Rodrigo Santos Canário, de 33 anos, que são pais dos pequenos Álvaro, Antonella e Angelina, compartilhou a triste notícia de que os três bebês não conseguiram sobreviver e faleceram. Esses irmãos vieram ao mundo em 1° de agosto, com apenas 6 meses de gestação, na cidade de Cuiabá.

Rafaelly relatou que Álvaro nos deixou em 9 de agosto, uma semana após o nascimento. Em 16 de agosto, foi a vez de Antonella partir, e na noite da última segunda-feira, 18 de agosto, Angelina também nos deixou.

A mãe explicou que as duas meninas enfrentaram dificuldades devido a infecções hospitalares e bactérias, e, devido à sua tenra idade, não tinham um sistema imunológico suficientemente desenvolvido para combater essas ameaças.

Ela expressou: “Tínhamos esperança pelos três, mas Deus determinou outro desfecho. Somos profundamente gratos por cada momento que compartilhamos com cada um deles, por ver suas pequenas faces e notar os nossos traços neles”.

Esse casal, oriundo de Araputanga, uma cidade situada a 349 km de Cuiabá, já havia enfrentado a perda de dois bebês durante gestações anteriores. Rafaelly recordou o momento em que descobriu que estava grávida de quíntuplos enquanto estava fazendo uma endoscopia.

Para enfrentar as despesas associadas a essa situação, o casal lançou uma campanha de arrecadação de fundos online.

A mãe explicou que havia passado por uma cirurgia bariátrica quatro anos atrás e, portanto, precisava fazer exames regularmente. Ela e seu marido estavam há algum tempo tentando ter filhos.

Após sentir desconforto abdominal, ela prontamente comunicou o médico, que solicitou o exame que confirmou a gravidez de quíntuplos. A notícia da gravidez, que foi uma grande surpresa para a família, veio após o casal ter enfrentado a perda de um bebê em uma gestação anterior.

O Dr. Morales Fernando Martins Leite, especialista em medicina fetal e médico de Rafaelly, informou que casos como esse são raros no Brasil, ocorrendo uma ou duas vezes por ano. Ele explicou que, quanto maior o número de fetos, maior é o risco envolvido.

“Quanto mais fetos estiverem envolvidos, mais rara é a situação. Isso demanda muito da família, da paciente e da equipe médica para lidar com o caso de forma adequada. Quando ocorre naturalmente, como no caso de Rafaelly, é importante cuidar com o máximo de atenção possível. Frequentemente, essa situação aumenta o risco de parto prematuro, hipertensão e diabetes gestacional. Também aumenta as complicações no parto, tornando tudo mais complexo do que uma gravidez única”, explicou o especialista.

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