A decisão, de 8 de julho, foi da juíza substituta e relatora do processo no TJBA, Maria do Rosário Passos da Silva Calixto. A posse de Bruno ocorreu junto aos outros 18 colegas no último dia 1º, em Salvador.
“Eu sempre me vi como pardo, todas as pessoas ao meu redor me vêm como pardo. Independentemente do resultado judicial — e eu posso perder, sim — continuo me vendo como uma pessoa parda”, diz Bruno à coluna.
Ele ainda reclamou de como o processo tem sido abordado por meios de comunicação que publicaram a notícia, o que classifica de “ataque à minha imagem.”
O meu processo não é o primeiro e nem vai ser o último nesse sentido. Esse tipo de processo é muito comum, a única coisa que fiz foi exercer o meu direito, tanto de me ver como pardo, quanto de recorrer ao judiciário. Todos podem fazer isso, e estão tentando acabar com a minha imagem, mas de uma forma muito injusta.
Bruno Gonçalves

Avaliação viu homem branco
Segundo o relatório da comissão examinadora do concurso, a análise do fenótipo do candidato verificou que ele possui “pele branca, nariz alongado, boca com traços afilados e cabelos naturalmente não crespos.”
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