Tiago Leifert diz que chora escondido para que a filha, diagnosticada com câncer raro, não veja

Tiago Leifert e a mulher, Daiana Garbin, falaram ao Fantástico sobre o diagnóstico de retinoblastoma da filha, Lua, de 1 ano e 3 meses. É um câncer raro que se origina nas células embrionárias da retina, dentro do olho, e 95% dos casos são em crianças menores de 5 anos.

O ex-apresentador do “Big Brother Brasil” contou que viveu dias difíceis “conheci a escuridão”e que “não tinha a menor condição de trabalhar” ele deixou a TV Globo após 15 anos.

“Na frente da Lua é alegria, a criança sente tudo. Então, a gente decidiu que chora escondido no banheiro. A gente chora junto, mas para a Lua, não. A gente precisa ficar forte para que ela fique também”, comenta Daiana.

Leifert conta que procura se manter positivo, e que ele e Daiana acreditam muito na cura da filha.

“Eu sei que tem casos piores do que a Lua, nós sabemos que não é mais dolorosa do que ninguém. Mas a gente tem que manter a força e o otimismo. Muito porque isso contagia a família, os médicos, a criança… Então isso é o mais importante. Respirar fundo e mentalizar sempre melhor possível e ir para luta, que é o isso que a gente pode fazer(…). Não adianta ficar ruminando coisa ruim na cabeça porque isso não vai adiantar nada. Agora é isso, a gente declarou guerra para essa doença”, afirma Leifert.

O casal decidiu revelar a doença da filha para que sirva de alerta a outros pais, já que o diagnóstico é difícil — Lua não deu sinais e começou o tratamento quando a doença havia evoluído bastante.

“Ela não deu nenhum sinal, nenhuma dor, incômodo. Não demostrava absolutamente nada. E nem na visão… Ela engatinhava a casa inteira, estava começando a dar os primeiros passos. A gente nunca ia imaginar”, conta Daiana.

Os médicos que acompanham o tratamento de Lua recomendam que as crianças ainda bem pequenas, entre 6 e 12 meses, sejam levadas a um oftalmologista.

“O ideal seria pelo menos no primeiro ano de vida passar no oftalmologista uma vez. Depois, pelo menos uma vez por ano até os 5 anos”, indica a oncologista pediátrica Carla Macedo.

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