Suspeito de matar palmeirense com garrafa confessa o crime
Com a morte da jovem confirmada, o crime passou de homicídio tentado para homicídio consumado, qualificado por motivo fútil
O delegado do Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil (Dope), Cesar Saad, afirmou que o torcedor do Flamengo que foi preso confessou ter arremessado a garrafa que causou a morte da palmeirense Gabriela Anelli. A declaração foi dada em entrevista coletiva, transmitida pelo Brasil Urgente, da TV Band.
“Ele alega que realmente arremessou [a garrafa]. Primeiro confessou, depois disse que jogou pedras de gelo nos palmeirenses. Nós vimos, por imagens. Temos uma equipe no Allianz para obter novas imagens. Que a gente consiga mais um indício de que ele arremessou essas garrafas”, afirmou o delegado responsável.
Gabriela Anelli morreu após ter sido atingida por uma garrafa de vidro antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, pelo Brasileirão. A PM informou que a jovem foi encaminhada ao Pronto Socorro da Santa Casa e passou por cirurgia, mas teve duas paradas cardíacas e não resistiu.
O suspeito foi preso em flagrante, apontado como responsável por arremessar a garrafa. Ele foi denunciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar, após a confirmação da morte de Gabriela. Ele fazia parte da torcida organizada “Fla Manguaça”, de acordo com as autoridades, mas não foi ao jogo em caravana — portanto, o caso é tratado como uma ação solitária.
“Por volta de 17h30, as câmeras externas do Allianz registraram que quatro vans de torcedores do Flamengo chegam no portão de acesso de entrada dos visitantes. Ali começou a provocação, o xingamento. Então começou a discussão que culminou na morte com o arremesso da garrafa”, explicou Saad.
O CASO
Gabriela Anelli morreu após ter sido atingida por uma garrafa de vidro antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, pelo Brasileirão. A PM informou que a jovem foi encaminhada ao Pronto Socorro da Santa Casa e passou por cirurgia, mas teve duas paradas cardíacas e não resistiu.
O suspeito foi preso em flagrante, apontado como responsável por arremessar a garrafa. Ele foi denunciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar, após a confirmação da morte de Gabriela. Ele fazia parte da torcida organizada “Fla Manguaça”, de acordo com as autoridades, mas não foi ao jogo em caravana — portanto, o caso é tratado como uma ação solitária.
CONFUSÃO
“Por volta de 17h30, as câmeras externas do Allianz registraram que quatro vans de torcedores do Flamengo chegam no portão de acesso de entrada dos visitantes. Ali começou a provocação, o xingamento. Então começou a discussão que culminou na morte com o arremesso da garrafa”, explicou Saad.
“Ele não tinha passagem pela polícia. É do Rio de Janeiro, veio a São Paulo para assistir ao jogo. É ex-integrante de uma torcida organizada do Flamengo. Ele ser ou não de organizada, a polícia vai sempre atuar com imparcialidade. É criminoso, está respondendo por homicídio e vamos tratar assim quem pratica crimes de violência dentro do estádio”, completou o delegado.
OUTROS FATOS
Ainda durante a entrevista coletiva, Saad revelou outros fatos sobre o caso.
Homicídio consumado: “Com a morte, o crime passou de homicídio tentado para homicídio consumado, qualificado por motivo fútil. Qualificadora de motivo fútil já é uma pena maior. Com certeza, ele deve permanecer preso.”
Outros responsabilizados: “Estamos trabalhando com imagens para identificação de outros autores de arremessos de garrafas.”
Arma do crime: “Com a venda da bebida no entorno do estádio, garrafas acabam servindo de armas para brigas. Hoje, fatalmente, levou à morte. Dentro do estádio é proibido. A garrafa claramente foi usada como arma.”