A plataforma de streaming musical Spotify se prepara para aplicar um novo reajuste em seus planos de assinatura em diversos países da América Latina e Europa ainda neste ano, segundo informações do jornal britânico Financial Times. A mudança, prevista para ocorrer em junho, faz parte da estratégia global da empresa para aumentar sua rentabilidade.
Embora o Brasil ainda não tenha sido oficialmente confirmado na lista dos países afetados, a expectativa é de que os valores por aqui também sejam atualizados. Procurada, a assessoria do Spotify não respondeu até o momento.
Se confirmadas as estimativas divulgadas pela imprensa internacional, o plano individual no Brasil deve saltar de R$ 21,90 para cerca de R$ 28,34 — um acréscimo de mais de R$ 6. O plano familiar, que atualmente custa R$ 34,90, pode subir para algo em torno de R$ 41,34. Já o plano mais barato, voltado a estudantes ou usuários com uso limitado, pode passar de R$ 11,90 para cerca de R$ 18,34.
Esse possível aumento viria menos de um ano após o último reajuste no país, feito em agosto de 2023. O movimento acompanha uma tendência observada em outros serviços digitais, especialmente no setor de entretenimento, que tem buscado equilibrar custos e receitas diante da inflação acumulada nos últimos anos.
Além dos reajustes, o Spotify também estaria estudando o lançamento de uma nova categoria de assinatura, chamada “superpremium”. Essa modalidade, prevista inicialmente para os Estados Unidos, adicionaria US$ 6 à mensalidade tradicional (hoje de US$ 11), oferecendo benefícios exclusivos, como acesso antecipado a lançamentos musicais e ingressos para shows.
Outros gigantes do setor, como Apple Music, Amazon Music e YouTube Music, também avaliam a criação de versões premium mais robustas para atrair consumidores dispostos a pagar mais por vantagens adicionais.
