Sorocaba e Jundiaí se destacam entre as cidades brasileiras com melhor tratamento de esgoto

coisasdeitupeva
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Um novo levantamento do Instituto Trata Brasil colocou Sorocaba (SP) e Jundiaí (SP) em posição de destaque no cenário nacional de saneamento básico. Entre as 100 cidades mais populosas do país, segundo dados do IBGE, as duas figuram no grupo das 30 melhores avaliações de tratamento de água e esgoto.

O estudo, divulgado na última terça-feira (15), utilizou informações referentes a dezembro de 2023 para compor o tradicional ranking anual do saneamento no Brasil. A análise leva em conta três dimensões principais: nível de atendimento, evolução nos últimos anos e eficiência do sistema.

Jundiaí e Sorocaba no ranking
Jundiaí ocupa o 12º lugar no ranking nacional, com uma cobertura de 99,6% de esgoto tratado. Embora tenha caído uma posição em relação ao relatório anterior, o município segue à frente de São Paulo, capital do estado, que aparece na 15ª posição.

Sorocaba aparece em 28º lugar, apresentando 97,6% de cobertura. O desempenho representa uma queda de três posições em comparação ao levantamento anterior, mas ainda mantém a cidade entre as melhores do país.

Investimentos e ações locais
De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba, o resultado positivo é reflexo de investimentos contínuos — em média R$ 82 por habitante — e de ações que vêm sendo realizadas desde o início dos anos 2000, como os projetos de despoluição do Rio Sorocaba.

Outras cidades paulistas bem avaliadas
Além de Sorocaba e Jundiaí, outras cidades do estado também figuram entre as melhores colocadas, como Campinas, Limeira, São José do Rio Preto, Franca, Santos, Taubaté e Praia Grande.

Metodologia e panorama nacional
O ranking do Instituto Trata Brasil utiliza dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SNIS), do Ministério das Cidades, considerando números de 2023. O estudo também aplica uma ponderação de indicadores desenvolvida em parceria com a consultoria GO Associados.

Apesar do avanço de muitos municípios, o instituto destaca que o investimento médio anual dos 20 piores colocados ficou em torno de R$ 78,40 por habitante entre 2019 e 2023 — valor cerca de 65% inferior ao necessário para universalizar o serviço, estimado em R$ 223,82. O alerta é claro: para alcançar níveis adequados de saneamento, é preciso acelerar as ações e ampliar os investimentos, principalmente nas cidades com índices mais baixos.

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