Projetos de lei querem fim da circulação de dinheiro em espécie; impressão caiu 38% desde 2020

Na Câmara dos Deputados, atualmente estão sendo discutidos pelo menos quatro projetos de lei com o objetivo de eliminar a circulação de dinheiro em espécie no Brasil. Estas propostas visam promover o uso exclusivo de meios eletrônicos para a realização de transações financeiras. O interesse nessa direção é compartilhado por deputados de diferentes espectros ideológicos, incluindo dois projetos elaborados por membros do governo e outros dois por representantes da oposição.

Desde a implementação do Pix em 2020, a produção de novas cédulas pelo Banco Central do Brasil registrou uma queda de 38%. No ano passado, foi observada a emissão de 1,181 bilhão de notas, uma cifra próxima à quantidade registrada em 2016, quando 1,161 bilhão de novas cédulas foram impressas.

A seguir, é possível verificar o custo da impressão de novas cédulas a partir de 2016.

  • 2016: R$ 299.853.616
  • 2017: R$ 319.268.487
  • 2018: R$ 432.306.637
  • 2019: R$ 485.958.328
  • 2020: R$ 527.960.073
  • 2021: R$ 624.654.989
  • 2022: R$ 489.626.291

O projeto inaugural, proposto pelo deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) em 2016, atualmente se encontra na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) desde dezembro do último ano. O conteúdo da proposta visa abolir a “utilização, circulação, emissão e uso de moedas em formato físico de qualquer tipo”, propondo que todas as transações financeiras ocorram exclusivamente por meio de sistemas virtuais.

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