Durante a Semana de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, a Prefeitura de Itupeva, por meio da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, que pode atingir tanto animais quanto seres humanos.
A semana nacional de combate, instituída pela Lei nº 12.604/2012, acontece até sábado (16) e tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos e formas de proteção.
Itupeva é classificada como município com transmissão canina, o que significa que já houve casos da doença em cães no histórico da cidade. A situação não indica surto, mas reforça a necessidade de medidas preventivas.
Sobre a doença
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose silenciosa e de evolução lenta, transmitida pela picada do mosquito-palha. O inseto vive próximo às residências, em locais úmidos e sombreados com acúmulo de matéria orgânica.
Nos cães, principais hospedeiros urbanos, o diagnóstico é realizado pela UVZ. Já o tratamento é de responsabilidade do tutor.
📱 Em caso de suspeita, entre em contato pelo WhatsApp: (11) 4591-8527.
Como prevenir
- Manter casa e quintal limpos;
- Recolher folhas, restos de alimentos, fezes e frutos apodrecidos;
- Embalar corretamente o lixo em recipientes com tampa;
- Aparar o gramado e descartar resíduos;
- Evitar criação de animais em galinheiros ou chiqueiros próximos da residência;
- Utilizar coleiras repelentes com deltametrina em cães;
- Não deixar os cães soltos na rua.
Sinais e sintomas
Em humanos: febre prolongada, emagrecimento, fraqueza, anemia, diarreia, aumento do fígado e do baço.
Em cães: emagrecimento, descamação de pele, crescimento anormal das unhas, febre, apatia e diarreia.
O diagnóstico e tratamento em humanos são oferecidos gratuitamente pelo SUS.
Posse responsável
- Manter os animais dentro de casa;
- Garantir castração para evitar crias indesejadas;
- Oferecer alimentação de qualidade, água limpa e cuidados veterinários;
- Recolher as fezes para manter o ambiente limpo.
📌 Importante: A Leishmaniose Visceral Canina não tem cura. A prevenção continua sendo a forma mais eficaz de proteger animais e pessoas.
