PM desaparecido é achado morto, nu e amarrado dentro de carroça no Centro de SP

PM desaparecido é achado morto, nu e amarrado dentro de carroça no Centro de SP

Um policial militar que estava desaparecido desde sexta-feira (16) foi encontrado morto, nu e amarrado dentro de uma carroça na região da Cracolândia, Centro de São Paulo, no sábado (17).

O corpo do soldado Daniel Alves de Lima, de 32 anos, tinha sinais de violência. A identidade dele, porém, só foi confirmada nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).

Quatro homens que empurravam a carroça foram presos em flagrante pela Polícia Militar (PM) por suspeita de assassinato. À Polícia Civil, eles disseram em interrogatórios que não sabiam que havia um corpo dentro da carroça. A PM apreendeu cordas e uma faca que estavam com o grupo.

O caso foi registrado como homicídio qualificado no 2º Distrito Policial (DP), Bom Retiro. Até a última atualização desta reportagem, a delegacia não havia recebido os resultados de exames periciais que apontassem a causa da morte. Os investigadores apuram as causas da morte e eventuais responsabilidades pelo assassinato do PM.

Por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil realiza diligências “para identificar o caminho percorrido” pelos quatro suspeitos detidos. A pasta ainda comunicou que “a equipe trabalha para esclarecer o crime e apurar se há outros envolvidos”.

Daniel Lima trabalhava na 1ª Companhia do 18º Batalhão da Polícia Militar, em Presidente Prudente, interior do estado, cidade onde nasceu. Segundo informações e fotos que circulam em redes sociais de policiais, ele tinha um trabalho de evangelização junto a dependentes químicos em São Paulo.

Também por meio de nota, a comunicação da Polícia Militar confirmou que “informações preliminares dizem que possivelmente o PM estaria evangelizando para moradores de rua, na região central da capital.” A corporação ainda informou que colabora com a investigação da Polícia Civil para esclarecer o caso do assassinato do soldado Daniel.

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