Mulher é presa após não atender a nenhuma de 35 chamadas no celular que encontrou

A mulher encontrou o aparelho no banheiro do terminal de ônibus e, ao ser presa em seu apartamento, disse que sua intenção era devolver; na delegacia, porém, ela contou a verdade

Uma mulher foi presa em seu apartamento no bairro Cecap, em Jundiaí, na noite deste sábado, de posse de um celular que ela encontrou no banheiro do Terminal Central. Ela até tentou convencer os guardas municipais e posteriormente o delegado Rodrigo Carvalhaes, de que iria devolver o aparelho. Porém, não soube explicar o motivo de não ter atendido a nenhuma de 35 ligações recebidas e também não ter entregue o celular na administração do Terminal. Desta forma, foi presa por apropriação indébita.

A vítima havia utilizado o banheiro por volta das 20h e, já na plataforma de embarque dos coletivos, deu falta de seu iPhone 14, pelo qual havia pago mais de R$ 6 mil.

Ela imediatamente voltou ao banheiro e não achou o aparelho. Um amigo dela rastreo o celular, que acusou estar em movimento dentro do Terminal. Ela, então, acionou a GM para fazer a abordagem a quem estivesse com o celular, mas, quando os agentes chegaram, já era tarde.

A vítima e seu amigo embarcaram na viatura, seguindo o sinal do rastreamento, chegaram ao bloco 45 do Cecap – durante todo este tempo, entre a vítima ter dado falta do celular e a chegada ao bloco, 35 ligações dela e de amigos haviam sido feitas, porém ignoradas por quem estava de posse dele.

O rastreador então levou GMs e vítima até um dos apartamentos, onde uma mulher os atendeu. Neste momento foi feita uma nova ligação para o celular da vítima, que tocou na bolsa da moradora. Ela então alegou que havia encontrado no banheiro, mas que sua intenção era devolver. Porém, se enrolou toda para explicar o motivo de não ter atendido as quase 40 ligações, ou não ter entregue o aparelho na administração do Terminal.

Conduzida ao Plantão Policial, ela também tentou ‘jogar esse caô’ para cima do delegado Carvalhaes, que não caiu e entendeu que houve má fé. Diante disso, ela acabou confessando que não tinha, de fato, intenção de devolver.

Sendo assim, Carvalhaes a prendeu em flagrante por apropriação indébita, crime que prevê liberdade provisória mediante pagamento de fiança. Foi lhe dada essa condição, pelo valor mínimo de um salário mínimo, que ela não pagou, permanecendo então presa, sendo encaminhada à cadeia de Itupeva, para aguardar audiência de custódia.

Via JJ

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