Na terça-feira (31), Rogério Botelho, acusado do homicídio de Juliana Ferraz em 2020, foi sentenciado a 14 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo júri no Fórum de Jundiaí. A decisão foi proferida pela juíza Patrícia Cayres Mariotti Cappi, e cabe recurso.
A prisão de Botelho ocorreu durante o velório de Juliana em dezembro de 2020, e ele permaneceu detido desde então. O julgamento incluiu não apenas o interrogatório do acusado, mas também contou com o depoimento de 16 testemunhas.
Relembrando o caso, Rogério foi detido no dia 6 de dezembro de 2020, enquanto assinava os documentos de óbito de Juliana, sua companheira de 23 anos. Ele alegou que ambos estavam em uma chácara celebrando o aniversário da bisavó, consumindo álcool e drogas. Ao retornarem para casa, Botelho afirmou que foi dormir e só percebeu a morte de Juliana quando acordou de madrugada.
Contrariando a versão apresentada por Rogério, a autópsia revelou lesões e sinais de estrangulamento no corpo de Juliana, levando à sua prisão em flagrante por feminicídio e fraude processual. O desfecho do julgamento resultou na condenação a 14 anos e seis meses de prisão, ressaltando que cabe recurso.