A Prefeitura de Jundiaí (SP) confirmou, na quarta-feira (18), a segunda morte por febre maculosa na cidade em 2023. O paciente, um homem de 48 anos, apresentou os primeiros sintomas em 29 de setembro, e o óbito, ocorrido em 3 de outubro, foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
O município informou que o paciente não relatou ter circulado em áreas de mata ou percebido picadas de carrapato.
Na terça-feira (17), o segundo caso da doença foi confirmado pela prefeitura. O paciente, um homem de 42 anos, contraiu a febre maculosa na cidade em junho, recebeu tratamento na época e se recuperou.
Em junho, o empresário e piloto Douglas Costa, de 42 anos, faleceu devido à febre maculosa, contraída em Campinas (SP).
A prefeitura indicou que técnicos da Vigilância em Saúde Ambiental identificaram áreas de maior risco de picada de carrapato, implementando ações preventivas nos próximos dias. As Unidades de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente e Infraestrutura e Serviços Públicos desenvolverão medidas adicionais, incluindo anteparos para evitar a circulação de herbívoros e cercas em locais com presença de capivaras.
A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas pela picada do carrapato-estrela, vetor da bactéria do gênero Rickettsia. Os sintomas incluem febre, dor no corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas na pele. O período de incubação é de dois a 14 dias. Quem apresentar sintomas deve buscar atendimento médico imediato, especialmente se tiver acessado áreas de risco, como matas, independentemente da identificação de carrapatos ou picadas no corpo, e informar ao médico sobre a visita a essas áreas. O tratamento é crucial para prevenir formas mais graves e óbitos.