PANROTAS / Emerson Souza
O CEO do iFood, Diego Barreto, realizou uma palestra no Bus Summit, evento realizado pela ClickBus em São Paulo. Ele destacou a história da empresa, tecnologia e a importância da inteligência artificial.
De acordo com Barreto, no Brasil, a burocracia está intrínseca nos processos, desde o governo até as empresas. O problema, segundo ele, é que as grandes se organizam e contornam o problema. Já as menores não tem essa “sorte”. É aí que entra a tecnologia.
“Ao descentralizar o meio de produção qualquer um pode empreender. Antes, era muito caro, requeria, por exemplo, um espaço físico, o aluguel e tudo mais. Hoje, não é mais assim”
Diego Barreto, CEO do iFood
O iFood, no entanto, começou offline, em 2011. Na época, era basicamente um callcenter, reunindo o cardápio de restaurantes e entregando os menus “compilados” na casa das pessoas, conhecido como Disk Cook. O site e aplicativo nascem um ano depois, enquanto o entregador do Ifood só passa a aparecer em 2018.
Mas Diego faz uma provocação. É necessário uma pandemia para se digitalizar? “As tecnologias já estavam disponíveis muito antes disso. As empresas não precisavam esperar uma crise dessa para se inserir nesse mundo”.
Segundo ele, a tecnologia e a inteligência aritficial entram para ajudar quem está na cadeia. “É preciso ter vastidão de dados, padrão de linguagem (para interoperar os dados), e a IA tem que ser acessível para a empresa. Usar a IA de alguém e fazer a própria é muito diferente. Quando fazemos o nosso, permite a personalização e a resolução de coisas específicas”, destaca.
Em 2022, o iFood chegou a 65 milhões de pedidos ao mês. Hoje, ao ano, é pra lá de bilhão, com receita também bilionária.
Com informações de Laura Enchioglo
