Gravação promete vingança contra matadores de Zenilde e Alex

Uma gravação obtida pela Delegacia de Polícia Civil de Cajamar mostra parente de Zenilde Silva Santos, de 63 anos, prometendo vingar a morte da mulher e do motorista de aplicativo Alex Fagundes Costa, de 34 anos.

A Polícia acredita que o alvo dos bandidos não era o motorista, mas a mulher, uma vez que ela tinha viajado para Presidente Prudente no dia 15 de fevereiro deste ano e sofreu tentativa de homicídio, com o carro em que estava, com placas de Santana de Parnaíba sendo baleado.

Alex desapareceu de casa na quinta-feira (24), informando para a esposa que tinha arrumado uma corrida fora do aplicativo de Osasco para Jundiaí.

O carro dele percorreu a Rodovia dos Bandeirantes, passando pelo pedágio de Cajamar; entrou na Avenida 14 de Dezembro, na Vila Rami; depois passou pela rua Ângelo Corradini, na Vila Nambi, na região da Viação Leme; subiu para a Avenida dos Imigrantes no Jardim Pacaembu e foi até a região do Caxambu, retornando até o Jardim São Camilo, onde o veículo foi abandonado na Avenida Fernão Dias Paes Leme, em frente do número 846.

Com a queixa da esposa do desaparecimento do marido, a Guarda Municipal de Jundiaí localizou na noite de sexta-feira (25), no São Camilo, o HB 20 preto.

O veículo estava todo sujo por fora (com poeira) e por dentro tinha sido limpo, sem qualquer impressão digital.

No carro havia a bolsa de Zenilde, que também estava desaparecida.

No domingo os guardas municipais chamaram a esposa do motorista para verificar imagens de monitoramento. Mas não dava para ver quem estava dentro do veículo, uma vez que o HB 20 era todo insufilmado.

Na manhã de segunda-feira (28) os corpos de Alex e de Zenilde foram localizados na Estrada João Felix Domingues, no bairro Vila Nova, em Cajamar (ligação do Centro ao Ponunduva e Serra do Japi, em Jundiaí).

O local onde os corpos foram abandonados é conhecido como “Morro do Batata’.

Zenilde levou tiros de revólver nas costas e pescoço, além de ter o rosto praticamente desfigurado, como se tivesse levado coronhadas. Já Alex tinha pelo menos um tiro.

O delegado de Cajamar, Fábio Lopes Cenachi, requisitou presença de peritos da Polícia Científica de Guarulhos. Depois os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Franco da Rocha.

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