‘Ficar sem resposta é muito triste’, diz parente de família achada carbonizada em carro após 2 anos sem suspeitos

Bebê, padrasto e mãe foram achados mortos dentro de veículo encontrado em Jarinu (SP). DIG de Jundiaí (SP) investiga o caso.

O assassinato de uma família achada carbonizada dentro de um carro, em Jarinu (SP), completa dois anos nesta sexta-feira (18). O caso continua sem solução e, até o momento, os responsáveis não foram identificados.

Segundo apurado pelo g1, o local não tem câmera de segurança e é rota para ao menos três cidades da região. A Polícia Civil não identificou os criminosos, nem a área onde a família foi assassinada.

‘”A gente fica aqui sem saber de nada. Foram mortos e ficou por isso mesmo”, desabafou Maria Pereira, mãe da jovem.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, as investigações permanecem com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí (SP) e seguem sob sigilo.

“Nos dois últimos anos, foi do mesmo jeito: uma mãe que sofre, uma mãe que não tem resposta nenhuma, não sabe porque fizeram isso. Ficar sem resposta é muito triste”, completou Leda Maria Pereira.

Os corpos de Murilo Soprani, de 25 anos, Walquíria Raquel de Souza, de 22, e do filho dela, Heitor John da Costa, de um ano e nove meses, foram achados em uma área de mata perto da Rua Santa Clara, no Jardim Caioçara.

A identificação das vítimas só foi possível por meio de um exame de DNA após quase três meses de espera. Até a confirmação, os corpos permaneceram no Instituto Médico Legal (IML).

Uma das linhas de investigação apuradas pela polícia é de que o crime tenha sido cometido por retaliação contra Murilo, que tinha passagens criminais.

Crime

Os corpos foram achados no dia 18 de março de 2020 dentro do veículo, em uma área de mata perto da Rua Santa Clara, no Jardim Caioçara.

Em volta do veículo foram encontrados troncos de árvores, além de aparentar que houve o despejo de material inflamável no carro. Uma lata de bebida alcoólica também foi encontrada no local.

Nas redes sociais, mesmo sem a identificação oficial, amigos e moradores da cidade lamentaram a morte do casal e do bebê.

O velório das vítimas foi realizado em Jarinu. Na época, o avô do bebê colocou o caixão do menino no colo.

Fonte: G1

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