Faustão pode ter prioridade na fila de transplante? Médico explica critério

O renomado apresentador Fausto Silva, carinhosamente conhecido como Faustão, possui uma posição privilegiada no aguardo por um transplante cardíaco, tendo prioridade na obtenção de um novo coração. A Dra. Silvia Ayub Ferreira, coordenadora do Programa de Transplante Cardíaco do Hospital Sírio-Libanês, enfatiza que pacientes internados e sob tratamento médico, como é o caso dele, são classificados como prioritários.

Diversos elementos também influenciam a determinação da posição das pessoas na lista de espera. Em entrevista ao Metrópoles, a Dra. Silvia Ayub Ferreira, do Hospital Sírio Libanês, e a coordenadora geral do Sistema Nacional de Transplantes, Daniela Salomão, esclarecem o funcionamento dessa lista.

Inúmeros critérios técnicos são levados em consideração para a alocação de um órgão a um indivíduo. Elementos como grupo sanguíneo, compatibilidade genética e até mesmo as dimensões da cavidade torácica do paciente desempenham um papel crucial na determinação de qual destinatário receberá cada coração doado, conforme explicado por Daniela.

Ademais, a gravidade da condição médica também desempenha um papel crucial na priorização dos pacientes na lista de espera.

Três circunstâncias específicas podem acelerar o processo de avanço na lista de espera em São Paulo, de acordo com Silvia. A primeira delas ocorre quando um indivíduo passa por um transplante, mas por alguma razão o novo órgão não atua conforme o previsto.

O segundo nível de priorização abrange pacientes que receberam tratamento medicamentoso para sustentar a função cardíaca por mais de seis meses. Nesse mesmo nível, são considerados os pacientes que fazem uso de dispositivos mecânicos para auxiliar a circulação sanguínea do coração.

Por fim, o terceiro nível de prioridade, ao qual Faustão pertence, engloba pessoas internadas que estão recebendo medicação há menos de seis meses.

A lista de espera é única em âmbito nacional, mas cada estado é responsável pela administração das doações destinadas aos seus residentes. Daniela explica que a população de um estado tem prioridade na obtenção dos órgãos doados dentro desse mesmo estado.

Foto: Reprodução

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