A situação no Oriente Médio está ficando cada vez mais tensa. Israel faz alertas constantes sobre uma ofensiva abrangente contra Gaza, enquanto os Estados Unidos enviam um novo porta-aviões para o leste do Mar Mediterrâneo. A intenção dos navios de guerra americanos não é apoiar uma invasão de Gaza, mas sim enviar um sinal claro para dissuadir uma possível escalada do conflito entre Israel e Hamas.
A preocupação principal é que o aumento das tensões possa arrastar outros atores para o conflito, especialmente o Irã. O grupo extremista Hezbollah, do Líbano, já iniciou ataques contra Israel, e a Síria foi alvo de ação militar por parte das forças israelenses.
No sábado (14/10), o Aeroporto Internacional de Aleppo, na Síria, foi atacado por mísseis de caças israelenses, com relatos emitidos pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). A força aérea israelense tinha como alvo o Hezbollah, que assumiu a autoria de ataques no norte de Israel.
Em resposta a esses eventos, o secretário de Defesa Americano, Lloyd Austin, anunciou o reforço militar. O USS Dwight Eisenhower, um novo porta-aviões, deixa a base de Norfolk (EUA) em direção à costa israelense, juntando-se ao USS Gerald R. Ford, que já estava na região.
Lloyd Austin afirmou: “Os aumentos na postura da força dos EUA sinalizam o firme compromisso com a segurança de Israel e a nossa determinação em dissuadir ações hostis contra Israel ou qualquer esforço direcionado a ampliar a guerra após os ataques do Hamas.”
A guerra entre Israel e Hamas já dura nove dias, resultando em mais de 3 mil mortes e gerando uma crise humanitária na Faixa de Gaza. A situação agora parece estar ganhando contornos de um conflito regional mais amplo.
A situação está ficando cada vez mais crítica. Na última madrugada, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nas redes sociais que não iniciariam ataques no norte de Gaza até as 13h deste domingo (15/10) – 7h no horário de Brasília – permitindo que a população se deslocasse para o sul da região. No entanto, o prazo expirou, e agora a ofensiva é aguardada a qualquer momento.
Na sexta-feira (13/10), as forças israelenses haviam ordenado que todos os civis evacuassem a área do norte da Faixa de Gaza, mas esse prazo foi adiado pela segunda vez. Infelizmente, o Hamas bloqueou as estradas no norte de Gaza, impedindo que os civis deixassem a região. A situação está cada vez mais delicada, e a população civil está no centro desse conflito tenso.