Estudante que usou espada para matar gamer vai a júri popular em SP

Após um ano, o estudante Guilherme Alves Costa, de 18 anos, que usou uma faca e uma espada para matar a gamer Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, conhecida como Sol, vai a júri popular em maio pelo assassinato dela em São Paulo. O crime foi cometido em 22 de fevereiro de 2021, na casa do réu, em Pirituba, na Zona Norte da capital paulista.

Guilherme está preso e responde por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. Segundo a acusação, o assassino tentou “degolar a vítima”, que tinha conhecido pela internet havia um mês. Se a maioria dos jurados o condenar, a Justiça poderá aplicar a ele uma pena de 30 anos de prisão ou mais.

O julgamento está marcado para começar às 13h nos dias 9 e 10 de maio no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste, e será presidido pela juíza Michelle Porto de Medeiros Cunha Carreiro. O júri deveria ter ocorrido nesta quinta-feira (3), mas foi adiado pela magistrada. A defesa do réu juntou nesta semana ao processo documentos que ainda não tinham sido analisados antes pelo Ministério Público (MP), que acusa Guilherme.

Apesar de ter gravado um vídeo no qual confessa o crime, Guilherme, que é conhecido como Flash Asmodeus no meio dos games, nunca explicou por que assassinou Ingrid. Ela jogava profissionalmente como gamer. Os dois se conheceram durante partidas online do Call of Duty: Mobile, um jogo de tiro para celulares.

Após matar a gamer, Guilherme gravou um vídeo e compartilhou a imagem nas redes sociais admitindo o assassinato. Em seguida, se entregou numa delegacia, onde foi preso pela Polícia Civil, e continua detido desde então.

“Eu quis fazer isso”, disse o estudante numa filmagem feita por policiais que o prenderam em flagrante.

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