Estamos no 5º dia de queda de internações em UTI”, diz secretário de Saúde

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, falou nesta terça-feira (08), sobre o cenário pandêmico no estado. Após o “boom” de contaminações pela variante Ômicron nas últimas semanas, o secretário afirmou que as internações – em enfermarias e em leitos de UTI – começaram a apresentar queda nos hospitais paulistas.

De acordo com Jean Gorinchteyn, o estado de São Paulo está no quinto dia de queda no número de internações por Covid-19 nos leitos de UTI, e no sétimo dia de queda em internações nas enfermarias.

“Hoje temos 10 mil pessoas internadas, somando UTI e enfermaria. No pico da segunda onda, onde nós tivemos por volta de 3 e 4 de abril, tivemos só na UTI 13.110 pessoas internadas, portanto sem dúvida nenhuma a vacinação protege não só contra cepas circulantes e protege contra outras variantes que virão”, afirmou o secretário.

De acordo com o secretário, a queda continuada com números que chegam a 20% de redução em comparação com a última semana. “O controle da pandemia tem acontecido, semana passada estávamos com 75% de leitos ocupados, hoje com 71%, estamos em melhora considerável”.

A queda no número de internações se deu pelo programa de vacinação contra a Covid-19 no estado, atribui o secretário; que destaca que apesar do surgimento de novas cepas, a proteção pela imunização aliviou os sistemas de saúde do estado.

“Apesar do surgimento dessas novas cepas, encontrar uma população imunizada com várias doses permite que essas infecções não levem a doenças mais graves, por isso que tivemos – a despeito do grande número de pessoas infectadas pela Ômicron – um impacto no sistema de saúde muito baixo.

Entretanto, o secretário de Saúde do estado faz um alerta aos que ainda não completaram o ciclo vacinal contra a Covid-19, dando ênfase ao grupo de jovens com idades entre 12 e 29 anos.

Temos 2,1 milhões del pessoas que não tomaram a 2ª dose, temos ainda 10 milhões de pessoas que não tomaram a dose de reforço. Portanto, temos que focar nessa população. 1,1 milhão de pessoas desses faltosos são jovens de 12 a 29 anos, são esses que estão na rua, circulam, vão a casa de amigos e baladas, voltam para suas casas e transmitem isso para os familiares, muitos dos quais os mais idosos”, comentou o secretário.

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