Como agências podem aliar tecnologia e personalização?

PANROTAS / Emerson Souza

Luciano Guimarães (BeFly), Aroldo Schultz (Schultz Operadora), Michael Barkoczy (ETS) e Marina Figueiredo (Braztoa) participaram do painel no Turistech Summit

Luciano Guimarães (BeFly), Aroldo Schultz (Schultz Operadora), Michael Barkoczy (ETS) e Marina Figueiredo (Braztoa) participaram do painel no Turistech Summit

Durante o Turistech Summit, evento do Turistech Hub que acontece hoje (12) no Cubo Itaú, em São Paulo, foi realizado um painel com diversos players do setor para falar dos principais desafios e tendências no agenciamento de viagens. Tecnologias como a Inteligência Artificial poderão eliminar a humanização dos serviços das agências? Essa e outras questões foram feitas pela presidente executiva na Braztoa, Marina Figueiredo, que mediou o painel.

“A Queensberry tem uma atendente virtual, que ainda não acerta tudo, mas estamos trabalhando para educá-la. Na Flytour Business Travel, os relatórios que enviamos mensalmente para os clientes são gerados por IA. Não acho que a tecnologia vem para acabar com a personalização. No passado, dizia-se que a internet iria acabar com o Turismo e ela só ajudou o setor. Com a IA vai ser a mesma coisa, porque nada substitui o fator humano. O agente de viagens usa a Inteligência Artificial, mas no final quem vai entregar o produto é ele”, destaca o VP da BeFly, Luciano Guimarães.

“A IA está gerando mas desafios para o mercado e um deles é a personalização. Sobre este painel, por exemplo, eu consultei o chat GPT e ele disse uma coisa muito importante, que é o desafio de conseguir integrar diferentes tecnologias. A realidade aumentada e a virtual são algumas das tendências, assim como a possibilidade de fazer as reservas em movimento, pelo celular. O chatbot é outra tendência e quem não está nesse mercado, deve entrar”, complementou o fundador e presidente da Schultz Operadora, Aroldo Schultz.

“A IA vem para nos ajudar a melhorar processos, mas a humanização nunca vai sumir, ela é importante demais para nós, que falamos de lazer. Ela vem para nos apoiar e nos estruturar. A ETS, a BeFly e a Schultz são atacadistas no mercado e cabe aos atacadistas cuidar das tecnologias tech e a entregar para o varejista que, sozinho, não consegue ter essa responsabilidade de criar ferramentas. Ou seja, a IA vai apoiar e cabe a nós desenvolver cada vez mais tecnologias e entregar para os agentes de viagens continuarem no jogo, nos apoiando e crescendo cada vez mais com o fator humano”, conclui o CEO da ETS, Michael Barkoczy.


Com informações de Karina Cedeño

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *


The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.

Previous Post

Lula diz que Globo de Ouro não poderia ter vindo em melhor momento

Next Post

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

Related Posts