O caso de Gabriel Barros, um jovem de 16 anos diagnosticado com autismo severo, que necessita de um medicamento de alto custo à base de canabidiol para evitar crises epiléticas ao longo do dia, continua sem solução. A família reside em Sorocaba, SP, e depende de doações para adquirir o medicamento, já que a prefeitura local não o distribui há meses, mesmo após uma ordem judicial.
A situação ganhou destaque na mídia em abril deste ano, quando a família estava há quase dois meses sem receber o medicamento, apesar da ordem judicial que determinava a sua disponibilização. Na ocasião, a prefeitura alegou estar seguindo os procedimentos legais para adquirir o canabidiol, e que o processo estava em fase avançada, prometendo em breve entregá-lo à família.
No entanto, quase cinco meses após essa promessa, o medicamento ainda não foi entregue, deixando os pais de Gabriel dependentes de doações para garantir que seu filho não sofra com convulsões.
A mãe de Gabriel, Aline da Silva Barros, explicou que além do autismo severo, seu filho também enfrenta epilepsia e atraso cognitivo. Há três anos, o canabidiol tornou-se essencial para controlar suas crises, pois os medicamentos convencionais não eram mais eficazes.
“Infelizmente, a prefeitura cortou o fornecimento desse medicamento e não estamos mais tendo acesso. Nós tentamos de tudo para que ele se adaptasse a outro medicamento, mas, infelizmente, não estamos conseguindo”, lamentou Aline ao G1.
