O caso da menina Lara Maria de Oliveira Nascimento, de 11 anos, que sumiu em Campo Limpo Paulista e foi encontrada morta neste final de semana tem muita semelhança com outra ocorrência que chocou a sociedade na região: em 10 de junho de 1992, uma quarta-feira, a pequena Adriana Pereira Guimarães, de 13 anos, foi atacada em uma trilha entre a sua casa e a Escola Estadual Irmã Maria de São Luiz, no bairro do Jardim Promeca, em Várzea Paulista.
Adriana estava às vésperas de completar 14 anos e havia convidado as amiguinhas para a sua festa de aniversário.
Ela costumava ir para a escola por uma trilha, junto com a irmã. Mas no dia do desaparecimento, a irmã não teve aulas e ela foi sozinha.
Os pais perceberam que havia algo errado quando Adriana não retornou da escola. Ela era sempre pontual.
A família foi até a escola e soube que a menina não chegou a entrar no colégio.
Começaram as buscas, até que o corpinho dela foi encontrado, da forma mais trágica e com crueldade.
A criança estava amarrada junto a uma árvore, estrangulada pelo cadarço do tênis. Ela foi violentada e deixada no local.
Na época, o delegado titular de Várzea Paulista, o falecido Orlando Raul Pavan, mobilizou vários policiais e contou com o apoio da Delegacia Seccional e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí.
Vários suspeitos foram detidos e levados para prestar depoimentos. Houve revolta com o caso em Várzea Paulista, porque uma outra coleguinha de Adriana, de 11 anos, também tinha sido estuprada.