Caso Lara: pais pararam de trabalhar após morte da adolescente

Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, foi achada morta três dias depois de desaparecer, em Campo Limpo Paulista (SP). Homem que aparece em imagens próximo ao local do crime é considerado o principal suspeito e está foragido.

A família da adolescente Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, que foi encontrada morta no dia 19 de março, em Campo Limpo Paulista (SP), enfrenta dificuldades para retomar a rotina desde o dia em que a adolescente saiu para comprar refrigerante e desapareceu.

A mãe dela, Luana Nascimento, que trabalhava com venda de bolos, doces e decoração de festas, conta que ainda não conseguiu voltar a fazer as encomendas e que, desde então, não conseguiu nem mexer nos utensílios da garota que a ajudava na cozinha.

“Algumas pessoas que tinham dado o sinal, que é 30% antes, eu já fiz a devolução, porque não vou ter condições psicológicas para mexer com algo tão manual. É algo que vai muito a sua energia”, diz Luana.

O pai da adolescente também está muito abalado e precisou ser afastado do trabalho. O casal tem outras duas filhas, e, para sustentar a casa, a família está contando com a ajuda de amigos.

Luana também relata que a família pretende mudar da casa onde viveu por quase seis anos. “Aqui infelizmente virou um lugar de dor. Eu não consigo sair da minha casa, subir, porque foi o último caminho que a minha filha fez. Saiu para ir ali e nunca mais a minha filha vai voltar”, conclui.

Investigação

A Polícia Civil informou que já analisou mais de cinco mil imagens de câmeras de segurança para identificar e localizar o suspeito de matar a adolescente. A garota foi encontrada sem vida no dia 19 de março, em Campo Limpo Paulista , depois de ficar três dias desaparecida.

O suspeito, Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, tem passagens na polícia por tráfico de drogas, crime contra o patrimônio, associação criminosa e receptação. Ele está foragido e é considerado o principal suspeito do crime.

De acordo com a Polícia Civil, equipes policiais da Paraíba (PB) e de Pernambuco (PE) foram acionadas e também irão ajudar nas buscas, já que Wellington tem contato com pessoas dos dois estados.

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