Brasil cria 220,8 mil empregos em agosto, uma queda de 23% sobre 2022

Número refere-se a postos de trabalhos formais, com carteira assinada, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No mês de agosto deste ano, o Brasil registrou um aumento líquido positivo de 220,844 mil empregos com carteira assinada, conforme divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (2/10). Esse número representa uma redução de 23,33% em comparação com agosto do ano anterior, quando foram gerados 288,096 postos de trabalho formais.

Os dados são provenientes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representam o saldo líquido, resultante da diferença entre contratações e demissões no mercado formal de trabalho. No mês de agosto deste ano, houve 2,099 milhões de contratações em comparação a 1,878 milhão de demissões.

O desempenho positivo foi observado em todos os setores da economia, com destaque para o segmento de serviços, que contribuiu com 114,4 mil vagas. O setor de comércio gerou 41,8 mil postos de trabalho, enquanto a indústria, a construção e a agropecuária apresentaram saldos positivos de 31,08 mil, 28,3 mil e 5,1 mil vagas, respectivamente.

Regionalmente, o Sudeste liderou na criação de empregos, com 100 mil vagas, seguido pelo Nordeste com 63,7 mil, Sul com 22,8 mil, Centro-Oeste com 17,87 mil e Norte com 17,85 mil.

No acumulado dos primeiros oito meses de 2023, foram abertas 1,38 milhão de vagas formais de emprego, representando uma queda de 27% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram criados 1,9 milhão de empregos com carteira assinada.

Em agosto de 2023, o Brasil tinha um saldo total de 43,83 milhões de empregos com carteira assinada, indicando um aumento em comparação com julho deste ano (43,61 milhões) e agosto de 2022 (42,33 milhões).

Quanto ao salário médio de admissão, em agosto deste ano foi de R$ 2.037,90, apresentando uma pequena elevação real em relação a julho de 2023. Em comparação com agosto de 2022, também houve um aumento no salário médio de admissão, passando de R$ 2.028,94 para R$ 2.037,90.

Vale ressaltar que o Caged mede variações de emprego apenas entre trabalhadores com carteira assinada, diferentemente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, que abrange toda a força de trabalho, incluindo o mercado informal. A taxa de desemprego do Brasil em agosto foi de 7,8%.

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