O Ibovespa encerrou a sessão com um sólido ganho de 1,03%, alcançando os 119.392 pontos nesta quinta-feira (14/09). Este foi o quarto aumento consecutivo do índice de referência da Bolsa brasileira (B3), mais uma vez impulsionado por desenvolvimentos positivos vindos do cenário internacional, que foram bem recebidos pelos investidores.
Um desses acontecimentos incluiu uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa de depósito compulsório pelo Banco Central da China, como parte das medidas adotadas pelo governo chinês para estimular a economia local. Isso resultou no aumento dos preços das commodities metálicas nos mercados globais, beneficiando as ações de empresas ligadas à mineração e siderurgia. Um exemplo disso foi o minério de ferro, que ultrapassou a marca dos US$ 120 por tonelada.
Dentro desse contexto, as ações da Vale, uma das empresas com maior peso no Ibovespa, registraram um avanço de 4,10%. A maior valorização do dia, de 5,17%, foi observada na Bradespar, uma empresa que investe no setor minerador.
Os contratos futuros de petróleo também tiveram um desempenho positivo, com o WTI, que orienta o mercado americano, atingindo seu patamar mais elevado do ano, ultrapassando os US$ 90 por barril. Em relação a novembro, o barril do tipo Brent, que é uma referência global, subiu 1,98%, alcançando US$ 93,70. A Petrobras também teve um ganho de 2,78% durante a sessão.
Além disso, o mercado de ações foi impulsionado pelo anúncio dos números semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. Embora o número de solicitações tenha aumentado, atingindo 220 mil na semana encerrada em 9 de agosto, em comparação com 217 mil da semana anterior, essa cifra ficou aquém das expectativas dos analistas, que esperavam 225 mil solicitações.
No cenário das empresas brasileiras, o destaque do dia recaiu sobre o Grupo Casas Bahia, cujas ações chegaram a cair substancialmente, atingindo uma queda de 28,83% e cotadas a R$ 0,79. No final da sessão, a queda foi de 18,9%, com o preço das ações fixado em R$ 0,90. Isso ocorreu em resposta negativa à captação de R$ 622,9 milhões realizada pela empresa em uma oferta subsequente de ações (follow-on), que ficou aquém dos R$ 981 milhões projetados para a operação.
Em relação ao mercado cambial, o dólar fechou o dia em baixa de 0,91%, cotado a R$ 4,872, nesta quinta-feira (14/9), devido às notícias provenientes da China e dos Estados Unidos.
