Bebê sofre cortes, mas passa bem após ser roubada de mãe grávida morta em SC

Bebê sofre cortes, mas passa bem após ser roubada de mãe grávida morta em SC

Menina recém-nascida está internada no Hospital Infantil, em Florianópolis


O bebê que foi roubado do ventre da mãe em Canelinha, na Grande Florianópolis, teve ferimentos nas costas causados por um estilete, mas passa bem. A recém-nascida deu entrada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital catarinense nesta sexta-feira (28), onde foi medicada com antibióticos e remédios para a dor, devido as lesões. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

A bebê da Flávia apesar de ter sofrido cortes com estilete, está bem… Que bebê linda

QUANTA CRUELDADE – ENTENDA A BRUTALIDADE DO OCORRIDO

O caso da jovem Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, chocou até mesmo a polícia do Vale do Rio Tijucas. Durante coletiva de imprensa, realizada na tarde desta sexta-feira (28), a Polícia Civil e Militar, relatou detalhes do assassinato da gestante em Canelinha. O delegado de Tijucas, Paulo Alexandre Freyesleben, diz inclusive, que em 22 anos de trabalho, nunca viu nada tão cruel. Foi após o caso do desaparecimento da vítima, e na sequência a entrada da assassina no hospital com a criança repleta de cortes nas costas, que o caso chamou atenção.

O Crime planejado

A assassina, de 26 anos, relatou para a polícia que engravidou em outubro de 2019, mas, sofreu um aborto no mês de janeiro deste ano. Como a família estava muito entusiasmada com a gestação, resolveu não contar para ninguém sobre o ocorrido.

Então, seguiu mentindo para todos que ainda continuava grávida. Foi assim que ela começou a planejar o crime. Amiga de Flávia Godinho, de longa data, começou a acompanhar a gestação da vítima mais de perto. Na quinta-feira (27), chamou Flávia para ir com ela até um chá de bebê surpresa, que seria na cerâmica abandonada, que fica no bairro Porto Galera, em Canelinha.

Quando a vítima ficou de costas, a mulher então deu-lhe uma tijolada. Já no chão, Flávia continuou sofrendo mais golpes. Na sequência, a autora usou o estilete para iniciar o corte da barriga da gestante e retirar a criança. Por enquanto, não há informações se houve luta corporal.

A polícia vai investigar agora se houve a participação de mais alguém no crime, principalmente do marido, que já foi autuado em flagrante. Pelo relato da mulher, ela agiu totalmente sozinha. O companheiro dela, de 44 anos, também não sabia do aborto e nem da mentira da gestação. Ele teria até montado o quarto da criança, entusiasmado com a chegada da menina.

Frieza

Após o crime, a autora mandou mensagens para uma profissional de saúde informando que havia ganhado o bebê na rua. Foi até o hospital e seguiu com a mentira. Mas, como a criança estava com cortes nas costas, houve desconfiança da equipe do hospital. Os médicos então começaram também a desconfiar porque ela não apresentava qualquer indício de que tivesse tido um parto recente.

Em conversa com a polícia, então ela confessou o crime. De acordo com o delegado de Tijucas, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, a mulher demonstrou muita frieza. Nenhum arrependimento ou emoção. Ela só queria ter um filho. “Em anos de trabalho, nunca vi nada igual. Ela é extremamente fria. Nem se importou com a saúde da criança. Contou em detalhes o crime. Não teve sentimento, falou normalmente”, comenta.

Assassina teria sondado outras gestantes

Segundo informações, a assassina teria premeditado o crime em junho. Flávia, por ser amiga e também estar grávida, praticamente teria o mesmo período de gestação, tornando-se assim o alvo. Mas, conforme relatos, a autora chegou a sondar outras gestantes da região.

Mãe de Flávia encontrou corpo

Foi a mãe de Flávia Godino que encontrou o corpo da filha na cerâmica abandonada. Os pais estavam no local e viram a filha totalmente dilacerada. A cena foi descrita como muito triste e bárbara pela polícia. “Eles estavam inconsoláveis. Foi muito triste mesmo”, conta o delegado. A família mora no bairro Cobre. Um dos policias chegou a contar que em 10 anos de Polícia Militar nunca tinha passado por isso. “Parecia cena de filme, terror, novela, nunca imaginei acompanhar algo tão cruel. Os pais e o marido de Flávia estavam inconsoláveis. Nunca imaginei ver algo assim, na cidade tão pacata como Canelinha”, diz o soldado Rebelo.

Texto: Brunela Maria/Visor Notícias

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