A preocupação com a higiene após o anúncio de pandemia do novo coronavírus fez com que o álcool em gel “sumisse” das prateleiras de comércios em Sorocaba (SP).
Em algumas farmácias tem até lista de espera para os clientes que estão em busca do produto. Valter Emídio de Souza foi até uma unidade para comprar o álcool em gel para o filho.
“Passamos por quatro farmácias e dois supermercados, e não encontramos. Ele [o filho] está bem preocupado. Nós já havíamos comprado para ele duas semanas atrás, mas está acabando. Ele pediu para eu comprar e fui atrás”, conta.
Paulo César do Nascimento conta que o uso do álcool em gel já faz parte da rotina dele há muito tempo, mas agora tem sido difícil encontrar o produto.
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“Passando dificuldades. Rodei três mercados e só achei na farmácia. Vou deixar um no carro, um na bolsa da minha esposa e um comigo”, comenta.
Em algumas farmácias, o produto está sendo vendido por R$ 9,90 em embalagens de 90 gramas. Já o pote de 480 gramas está cerca de R$ 18,90.
Ana Carolina Ferreira Pinto é farmacêutica e conta que o mais indicado é limpar as mãos e superfícies com álcool em gel de 70%.
“Ele é ideal porque, para matar os micro-organismos, é necessário que haja uma porcentagem de água. Nessa porcentagem de 70% de álcool e 30% de água, ele vai conseguir romper a parede do vírus, bactéria, e matar”, explica.
Mudança de rotina
Além disso, a preocupação com o coronavírus mudou a rotina de muitos moradores. “Limpar as mãos com álcool em gel direto agora, não sair para lugares muito cheios e ficar em casa, enquanto passa isso tudo”, conta a moradora Camila Ribeiro.
Na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Ponte, o número de fiéis também foi menor em uma das cinco missas do domingo (15).
No sábado (14), o arcebispo Dom Júlio Akamine divulgou orientações para os padres e fiéis da região. As paróquias devem evitar missas com mais de 500 pessoas e utilizar outros meios para se aproximar dos fiéis durante esse período. O arcebispo também orientou intensificar a limpeza e manter as igrejas ventiladas.
Com informações do G1