Dois famosos encontram-se entre os 386 nomes presentes na extensa fila de espera para transplante de coração, sendo essa gerenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São eles o renomado apresentador Fausto Silva, de 73 anos, e o cantor MC Marcinho, de 45 anos.
O cantor de funk, que enfrenta uma enfermidade cardíaca, permanece internado desde junho no Hospital Copa D’Or, situado no Rio de Janeiro. No mês seguinte, ele foi submetido a um coração artificial, também conhecido como DAV (dispositivo de assistência ventricular), indicado para casos de grave insuficiência cardíaca. Desde então, MC Marcinho está aguardando a oportunidade por um novo coração.
Vanessa Bicalho, assessora do cantor, declarou: “O estado de saúde [dele] é estável, porém crítico. Ele permanece na fila de espera por um transplante cardíaco.” Ela também informou que Marcinho segue dependendo de aparelhos para a respiração.
No caso de Faustão, o apresentador foi admitido no Hospital Albert Einstein no início deste mês, apresentando sintomas de insuficiência cardíaca. Esse quadro é caracterizado pela incapacidade do coração em bombear sangue adequadamente para diferentes partes do organismo.
Em um boletim médico divulgado no domingo à noite (20), foi revelado que Fausto Silva foi inserido na lista de espera para transplante cardíaco. O comunicado detalha: “Ele está em uma unidade de terapia intensiva e, devido ao agravamento de seu estado, a opção pelo transplante cardíaco foi considerada. O paciente está em diálise e recebendo medicações para auxiliar a função de bombeamento do coração.”
Tanto Faustão quanto MC Marcinho estão sob internação devido à insuficiência cardíaca, que se caracteriza pela diminuição da capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para outras partes do corpo. Os sintomas mais frequentes incluem falta de ar, exaustão, acumulação de líquidos (levando a inchaços, principalmente nas pernas) e incapacidade de realizar atividades físicas ou tarefas que demandem esforço.
O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) opera a nível nacional, supervisionando as listas de espera de estados e regiões, juntamente com outras agências federais de controle. Isso garante que um indivíduo não possa ser incluído em mais de uma lista e assegura a aderência à ordem legal.
Certos critérios legais permitem a priorização de algumas pessoas na lista. Por exemplo, pacientes que sofram de insuficiência renal crítica e não sejam mais candidatos à diálise, indivíduos com insuficiência hepática aguda grave ou mesmo casos que demandem assistência circulatória (para o coração) podem ser considerados prioritários.
Pessoas que passaram recentemente por transplantes e enfrentaram rejeição do órgão também são incluídas na categoria de prioridade.