A Prefeitura de Itupeva oficializou recentemente a contratação de uma empresa especializada para fornecer mão de obra terceirizada destinada a serviços de zeladoria. Ao todo, foram contratados 30 profissionais, com um custo mensal estimado em R$ 143 mil para os cofres públicos.
Cada colaborador terceirizado representa um custo de R$ 4.784,27 mensais, valor que contempla salário, benefícios, encargos trabalhistas e taxas administrativas da empresa prestadora do serviço.
A decisão reacende um debate recorrente na administração pública: terceirizar ou realizar concurso para formar quadro próprio? Embora a terceirização seja uma prática comum que oferece agilidade e flexibilidade na gestão, o custo por profissional, nesse modelo, tende a ser superior ao de servidores concursados, cuja remuneração e encargos são definidos por tabelas salariais e leis específicas.
Especialistas apontam que o concurso público, além de proporcionar estabilidade aos trabalhadores, pode gerar economia a longo prazo, ao criar uma equipe permanente e treinada. Por outro lado, a terceirização reduz a burocracia em processos seletivos e facilita a substituição de funcionários em caso de necessidade.
A escolha do modelo ideal envolve ponderações sobre eficiência administrativa, controle orçamentário e qualidade na prestação do serviço público. E você, cidadão de Itupeva, qual alternativa acredita ser mais vantajosa para a cidade: a contratação terceirizada ou a realização de concursos públicos?
