O registro de vários ângulos de um dos prédios atingidos pelo contra-ataque israelense na Faixa de Gaza, em resposta ao atentado do grupo Hamas em Israel no último sábado (7/10), tem circulado nas redes sociais. Os apartamentos dos edifícios teriam sido usados por membros do Hamas, conforme informado pela Força Aérea de Israel.
A Defesa de Israel se pronunciou sobre o caso, alegando que o Hamas iniciou uma guerra com o pior massacre de civis inocentes na história. Afirmaram também que o Hamas é mais bárbaro e brutal que o ISIS, e deixaram claro que Israel responderá com determinação e força aos ataques.
Israel anunciou um “cerco completo” à Faixa de Gaza nesta segunda-feira (9/10), reunindo mais de 100 mil soldados próximos à região, de onde partiram os ataques terroristas do Hamas. O conflito já resultou em pelo menos 1,2 mil mortos, incluindo 700 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. O número de feridos ultrapassa 4,5 mil, com o Hamas mantendo mais de 100 reféns.
O Irã negou as acusações de envolvimento no planejamento dos ataques do último sábado.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), financiado pelo Irã, é considerado um grupo ultradireita que busca a libertação dos palestinos e o fim de Israel. O conflito na Faixa de Gaza é uma parte de uma disputa que remonta a 1967, quando Israel invadiu a Cisjordânia e a Faixa. O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007, jurando destruir seus inimigos.
O conflito na região é um dos mais duradouros e complexos do mundo, com a Faixa de Gaza sendo um território de 41 km de comprimento e 10 km de largura, habitado por cerca de 2,3 milhões de pessoas. A situação humanitária é crítica, com 80% da população dependendo de ajuda internacional, segundo a ONU.
