Nos últimos meses o número de celulares furtados e roubados em Jundiaí aumentou drasticamente, isso sem contar os casos que não são registrados oficialmente na polícia.
A preocupação de quem tem um celular roubado ou furtado, não é apenas a do prejuízo material do aparelho. Com o avanço dos aplicativos bancários e do número de dados disponíveis nos Smartphones, o transtorno agora envolve os riscos de ter informações e senhas valiosas nas mãos dos bandidos.
No bairro do Jardim Santa Gertrudes, desde início do ano foram registrados mais de 30 casos de roubo, a maioria envolvendo abordagem de um motociclista e um garupa, que ao notar uma pessoa distraída pelas ruas mexendo no aparelho, torna-se uma vítima fácil. Ainda essa semana na rua João Cereser, bandidos não se intimidaram com testemunha e em posse de arma de revólver conseguiram levar 3 aparelhos de jovens que conversam tranquilamente na calçada, em frente a casa de uma das vítimas.
Em agosto, na Vila Maringá, uma moça saiu gritando e chorando após abordagem no ponto de ônibus. Segundo ela, estava esperando o ônibus para ir trabalhar e conversa com a família através do aplicativo de mensagens. O caso aconteceu às 9h e no ponto havia mais gente.
No bairro Jardim das Tulipas, um rapaz de 22 anos ao notar uma moto com garupa se aproximando jogou seu celular atrás do muro, conseguindo recuperar em seguida. Uma moça que estava com ele no ponto de ônibus não teve a mesma sorte, perdeu o aparelho.
Quadrilhas especializadas nesse tipo de crime tem alto índice de crescimento. Os bandidos procuram vítimas distraídas para realizarem o furto dos aparelhos com a intenção de invadir as contas bancárias, ampliando o prejuízo de quem ficou sem celular.
Se aproveitando de brechas na segurança e trocas de chips, os criminosos conseguem desbloquear senhas, acessar aplicativos de bancos, fazer empréstimos, pagar contas e realizar transferências através do Pix.