Uma padaria na zona sul de São Paulo mudou o nome de um de seus doces de “bolo nega maluca” para “bolo afrodescendente”. No Instagram, o dono do estabelecimento explicou que a mudança ocorreu após receber um ofício.
Segundo o mesmo, em agosto do ano passado, foi enviado um documento recomendando cuidado ao usar certos nomes em receitas. O texto leva a assinatura do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo, da Associação dos Industriais e do Instituto de Desenvolvimento de Panificação e Confeitaria.
As entidades citam títulos tradicionais que já não seriam mais tolerados, como “teta de nega”, “nega maluca”, “língua de sogra”, “maria mole”, entre outros. Analisam ainda que o “que era visto até com simpatia, hoje não é mais aceito e pode levar a constrangimentos e acusações de crime racial, machismo, preconceito, etc.